Fazemos qualquer negócio para sofrer menos, menos negociar consigo próprio

Murillo Leal
5 min readOct 20, 2022

A fragilidade da vida é algo que pausamos na mente porque é desconfortável contemplar essa verdade. Não percebemos o quão frágeis nossos corpos e nossa capacidade de mortalidade realmente são.

A gente tem tanto medo do fim que se pergunta até mesmo se reter esses pensamentos em nossas mentes diariamente é saudável. Não pensar sobre sofrimento, sobre morte, sobre finitude não faz existir mais. Faz viver menos.

Pessoas naturalmente curiosas estão sempre investigando algo novo e, como resultado, estão constantemente construindo ideias novas sobre tudo. Não importa a situação da vida, há gente que pode encontrar motivos para viver bem o outras que não fazem questão de descobrir novos fatos interessantes sobre sua vida.

Aqui está o negócio importante que compreendi recentemente:

A vida é mais administrável quando pensada como uma caça ao tesouro em vez de encarar como uma festa surpresa.

Há muita coisa para lidarmos na vida. São muitos dados, sentimentos, atividades gerais, varias habilidades em potencial para desenvolver e muitas incógnitas para responder e que se acumulam dia após dia. Tudo hoje em dia gera uma coleção de informações e processar isso tudo é dolorido, custoso e demorado.

Você precisa reconhecer é o valor que há em certas coisas que você faz

Algumas coisas você pode fazer mesmo que haja limites humanos para tudo. Limites que dificilmente superaremos são aqueles que ou não conhecemos direito ou não temos condições para lidar.

Você tem que entender isso: É possível apenas reconhecer a realidade de suas limitações ou ter que renegociar com elas para manter uma certa sanidade.

Para começar, você não pode controlar a vida. Você não pode manipular os sentimentos de alguém. Não importa o quanto você faça por uma pessoa que você ama, se ela não sente o mesmo, não há realmente nada que você possa fazer. Não tem como gerenciar os fatos do passado. Ele aconteceu e fechou um ciclo.

Não há como trocar a mentalidade dos outros e as suas respectivas escolhas. Você não controla o que acontece a sua volta, você controla como você responde.

Os limites pessoais são as fronteiras e as regras que estabelecemos para nós mesmos nos relacionamentos. Uma pessoa com limites saudáveis ​​pode dizer “não” para os outros quando quiser, mas também se sente à vontade para se abrir para a intimidade e relacionamentos próximos.

Por que é importante conhecer seus limites pessoais?

Essa pergunta é fundamental. E a resposta pode ser diversa, mas a mais objetiva resposta é: saber dos limites não serve para se apoiar neles como uma escorra sem fim. Para começar, eles criam confiança e constroem relacionamentos saudáveis.

Mesmo quando algumas pessoas não gostam do que você faz, elas precisarão respeitá-lo quando está hábil para defender o que você acredita. Os limites também são importantes porque geram segurança nos relacionamentos. Aparam as arrestas faltantes. Conduzem as limitações, insuficiências e as deficiências.

Reconhecer dores não é apenas detectar o sofrimento, mas é educar a velocidade do luto, conduzir os pensamentos e saber que isso tudo pode desencadear muitas emoções diferentes e inesperadas.

Entenda que seu processo será único para você, mas encoraje-se a procurar apoio pessoal de pessoas que se preocupam com você. Apoie-se emocionalmente de maneira ativa e cuide de si mesmo fisicamente.

A mente humana interage com a realidade, conceituando, intelectualizando, transformando-a em pensamentos. A mente cria uma imagem de tudo o que experimenta, uma imagem mental feita de pensamentos, e quando a mente tem uma imagem do que está acontecendo, ela sente que está no comando, como se estivesse no controle, como se entendesse, como se estivesse olhando para tudo com serenidade e clareza.

É por isso que a mente humana precisa saber o que está acontecendo e precisa criar uma imagem do que está desenrolando para sentir-se no controle, experimentar-se no comando e identificar-se seguro.

Fazemos qualquer negócio para sofrer menos. Menos o que é mais obvio.

Se você reparar bem, vai ver que seus impulsos mais saudáveis são quando você aprende a negociar não com o outro, mas consigo próprio.

Ao ser impactado por alguém, você descobre que lutar não é fugir, mas defender-se. Então aprende algumas armas importantes para combater os insultos genéricos.

Você foca mais na sua saúde do que na sua aparência, porque perde os referenciais de estética inalcançáveis. Alguém te ofende sem verdade e você usa o desprezo para retaliar. Você usa seu dinheiro com experiências e descobre que ele vale mais assim.

Você para de ficar feliz só porque é sexta à tarde e triste porque é domingo à noite. Você responde às críticas com um sorriso de ironia e tenta entender o motivo do ódio deles por você.

Você acha uma alguém atraente a partir do que ela oferece e não somente na agradabilidade física. Suas ligações feitas para quem ama se tornam mais importante que contabilizar e resmungar que ninguém te chama, te conta ou se importa com você.

Esteja sempre pronto para fazer acordos, ajustar-se e intermediar decisões, resoluções, determinações e deliberações, não com o outro, mas consigo próprio.

É possível aprender a gosta mais de passar o dia tendo conversas de elevador ou disparando bobagens convencionais em conversas informais do que passar horas no Tinder tentando criar conexão com estranhos recém-conhecidos num escapismo para esconder a sua vulnerabilidade e as suas intenções egoístas de satisfação rodando o Tinder inteiro.

Ao aprender a negociar consigo antes de querer forçar acordos com os outros, você reconhece que comemorar vitória por muito tempo é desespero, e que amanhã, será melhor estar pronto para encontrar mais vontade de estar onde deveria, mais coragem de permanecer no lugar seguro, mais desejo de enfrentar o triunfo e o desastre e tratar esses dois impostores da mesma forma.

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Murillo Leal

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